domingo, 30 de março de 2008

Gringo Cardia - de todas as tribos








" Gosto de misturar linguagens. Sou um liquidificador de idéias. "

A auto-definição de Gringo Cardia é mais do que pertinente. De uma maneira genial, ele mescla experiências de viagens, observação das coisas cotidianas e uma intuição sempre certeira. É um artista transformador do espaço, que expressa bem as artes visuais e que conhece todas as línguas da comunicação.
Gringo é formado em Arquitetura pela UFRJ. A Arquitetura é seu espaço de experimentação, e ele a dota de estímulos através da fotografia, da direção de arte, do design gráfico e e das videografias.
A exposição no Palácio das Artes está fantástica e vale a pena ser contemplada.

" Desconstrução, estética e coerência. De A a Z. "

quarta-feira, 26 de março de 2008

Trabalho de Informática



Os professores de informática pediram-nos que fotografássemos um local de Belo Horizonte em que algum espaço público estivesse sendo utilizado de maneira alternativa ou diferente. O exemplo que encontrei é muito comum: mesas de bares que ocupam as calçadas. O espaço público das calçadas, destinado ao trânsito de pedestres, acaba sendo usado de maneira privada pelos donos dos bares, que fazem do passeio uma espécie de 'extensão' de seus estabelecimentos. E sendo assim, mesmo estando em um local de acesso de todos, somente clientes podem sentar na mesa. Essas instalações acabam incomodando os pedestres, que têm que se desviar para não esbarrarem nas mesas. Através da edição no photoshop, enfatizei as mesas que são o objeto de "análise" através de um cutout, e colei a imagem de um casal andando na calçada e tendo o espaço de passagem reduzido.

Trabalho de Informática



Com essa foto, eu quis tratar de um espaço privado - no caso, a caçamba - que é transformado pela maioria das pessoas em um local público, já que elas se sentem no direito de jogar lixo dentro desses lugares.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Editando no Photoshop



Os professores de informática deram-nos a seguinte tarefa: editar no photoshop uma foto em que algum local da EA estivesse sendo utilizado de maneira inapropriada ou não convencional.
Dessa forma, escolhi um dos profetas - que no caso foi utilizado por mim como apoio para amarrar o cadarço do tênis - para representar essa idéia. A lupa aumenta a imagem para dar ênfase ao ato que subverte a função original da estatueta.
Acima estão postadas, respectivamente, a foto original e sua versão editada.

No Photoshop, segui as seguintes etapas:
1 - Recortei a foto original e fiz uma margem de polaroid com ajuda de um tutorial
2 - Dupliquei a camada do polaroid e apliquei nela uma rotação
3 - Colei um pedaço da foto que mostra um pouco mais da estátua para facilitar a identificação na parte rotacionada da polaroid
4 - Selecionei a parte da foto em que eu amarrava os cadarços e ampliei
5 - Procurei no Google uma imagem de lupa e coloquei-a na parte ampliada
6 - Selecionei a parte da foto externa à lupa e coloquei em preto e branco


Acho que essa edição foi a mais trabalhosa, pois segui passo-a-passo um tutorial e usei mais ferramentas. Os tutoriais são uma ótima maneira de se familiarizar com o programa.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Comentário sobre o texto " Por uma arquitetura virtual: uma crítica das tecnologias digitais "

Ana Paulo Baltazar traz à tona na introdução de seu texto um tema muito recorrente quando se trata de arquitetura: as mudanças que a era digital impôs a essa profissão.
O computador e o surgimento dos softwares de CAD passaram a ser uma nova e mais rápida ferramenta de trabalho, substituindo o desenho perspectívico. Esses desenhos acabam sendo chamados de arquitetura virtual, mas a autora elucida essa questão explicando bem a diferença entre digital e virtual.

Nem todo virtual é digital, e são poucos os digitais que são virtuais. Ao final da leitura desse texto, consegue-se claramente diferenciar esses dois termos, que são comunmente tidos como sinônimos. Para isso, a autora introduz dois novos conceitos, o de substância e o de evento, que coexistem em todas as coisas. Na substância estão contidos o real e o potencial, enquanto no evento tem-se o virtual e o atual. Ao ocupar um espaço, ativamos sua ordem do evento. Ao projetar um espaço, trabalha-se com a ordem da substância. E nesse ponto Ana Paula Baltazar levanta um dos problemas que ocorre na arquitetura, que é projetar um ambiente pensando limitadamente em seu uso e sua função.

O que ao fim parece ser o melhor jeito de pensar um espaço, que é exemplificado com o Familistério de Godin, é fazendo uma arquitetura virtual, em seu real conceito. Deve-se dar abertura para se encaixar num ambiente eventos não definidos a priori.

Por fim, a mestre em arquitetura propõe a problematização da arquitetura frente as tecnologias de comunicação e informação e instiga-nos a pensá-la de maneira virtual, sem deixar de utilizar o digital no processo. É o " paradigma da tecnologia da informação ". Alguns exemplos dessa parceria são citados, como o Fresh Water Pavilion e a tenda Digital desenvolvida no laboratório Lagear da Escola de Arquitetura da UFMG.

O texto me foi esclarecedor e achei interessante a abordagem sobre o lado virtual de todas as coisas. Agora creio saber diferenciar substância de evento e digital de virtual. Concordo com a autora no que tange à limitação que damos aos espaços, pré-determinando suas funções.
Para mim a arquitetura virtual é uma novidade, pois não conhecia o termo, mas após a leitura desse texto convenci-me de que realmente é uma abordagem muito mais ampla do espaço e do que podemos fazer dele.

Para ler o texto na íntegra, é só acessar www.arq.ufmg.br/lagear/virtual.html

terça-feira, 18 de março de 2008

Zero 7

Henry Binns e Sam Hardaker são a dupla que forma o Zero 7. Diretamente do Reino Unido, eles fazem um som de qualidade, que se enquadra nos estilos downtempo e trip-hop. Possuem 3 discos lançados (Simple Things, When it Falls e The Garden) e músicas cantadas por diversos intérpretes. É uma das minhas bandas preferidas atualmente, e o clipe da música Destiny, em especial, é visualmente rico e criativo, mesclando aspectos da ilustração e da arte digital. Aí está para vocês assistirem. Espero que gostem!


Apropriação da Sala de Plástica










Apesar de estar postando com um leve atraso, vim deixar minhas considerações sobre esse trabalho de intervenção na sala 134.
3 tardes parecem pouco para arrumar e modificar um ambiente daquele tamanho. Mas com esforço e muitas horas de trabalho, conseguimos. E o resultado, a meu ver, foi ótimo. Pelo fato de a sala ser muito extensa, antes os ambientes misturavam-se, não permitindo que usufruíssemos bem de todo o espaço. Agora, após nossa 'reforma', podemos aproveitar melhor a potencialidade de cada ambiente. Foyer, sala de estudos, sala de descanso, sala de aula, exposição, ateliê e sala de projeção: foram essas as nossas metas. Espero que os professores tenham gostado do resultado, e espero que façamos bom uso de tudo que contruímos.

Investigue, questione, fale, desenhe e construa - uma visita ao site 3xn


A 3xn é uma companhia dinamarquesa de arquitetura que foi fundada em 1986. Seu escritório principal fica em Aarhus, com uma filial em Copenhagen. São seis os donos da empresa: Kim Herforth Nielsen, Jan Ammundsen e Bo Boje Larsen (Dep. Copenhagen), Kim Christiansen, Tommy Bruun e Michael Kruse (Dep. Aarhus). Todos eles colecionam prêmios e vitórias em competições. O principal arquiteto e responsável pela 3xn é Kim Herforth Nielsen, que nos 20 anos de história da firma viu centenas de projetos realizados. O site da companhia possui fotos de diversas obras, todas com um projeto audacioso e inovador. Pelo visto, a 3xn é uma das maiores e mais qualificadas companhias de arquitetura da atualidade.

Site: www.3xn.dk

domingo, 16 de março de 2008

Photoshopando






O exercício proposto pelos professores de Informática para a próxima aula foi editar uma foto da performance utilizando o Photoshop, a fim de descobrirmos e conhecermos as ferramentas do programa.
Trabalhei com duas imagens que ficaram completamente diferentes e que seguem postadas.
Na primeira, usei brushes infantis e que remetem a um desenho feito de lápis de cor. Tentei passar a idéia de que a leitura nos permite criar outros mundos, à nossa maneira.
Na segunda foto, usei brushes e patterns diversos, recortei a foto, coloquei-a em preto e branco, usei texto, formas geométricas, entre outras coisas. A intenção dessa foi mais testar as ferramentas e fazer uma edição interessante, sem outros sentidos implícitos.
Apesar de trabalhoso, pois é difícil ficarmos satisfeitos com o próprio trabalho e saber a hora de parar, adorei conhecer melhor o Photoshop e descobrir algumas de suas ferramentas de edição de imagem.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Comentário sobre o texto " O ensino de desenho nas escolas e a influência da informática"

A informatização nos diversos campos profissionais suscitou discussões variadas. Na arquitetura isso ocorreu de forma relevante e várias questões pertinentes foram levantadas quanto à influência da tecnologia nessa profissão. Quando se trata do ensino do desenho nas faculdades de arquitetura e a ameaça que os softwares de CAD trazem a essa disciplina, a discussão acirra-se. Isso porque esses programas acabam por diminuir a necessidade de se aprender a desenhar de forma tradicional.

Ao mesmo tempo em que é preciso se adaptar à modernização do ensino, os métodos tradicionais de representação dos objetos arquitetônicos não podem ser abandonados. É através deles que o aluno aprende a pensar bi e tridimensionalmente os objetos, e essa noção espacial é uma das palavras chaves da arquitetura. No entando, a utilização dos citados softwares propicia uma maior rapidez na elaboração dos projetos, possibilitando mais tempo de dedicação ao processo criativo.

Na minha opinião, é preciso, sim, que as escolas de arquitetura apliquem a informática ao curso, mas de uma forma pensada e com boa estrutura pedagógica. Não se deve ensinar como operar os programas, mas sim instigar a busca individualizada do aprendizado de acordo com a necessidade. Ainda assim, é crucial que o futuro arquiteto aprenda bem a técnica do desenho manual, pois ao longo da carreira ele certamente encontrará situações nas quais terá como ferramentas de trabalho apenas uma boa idéia, um lápis e um pedaço de papel.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Tipografia com Paulo Mendes da Rocha


Segunda (e definitiva) versão do trabalho no word.

Trabalho no Word para as aulas de Informática Aplicada à Arquitetura


Depois da aula de hoje, na qual vimos o trabalho de alguns colegas e ouvimos esclarecimentos e dicas dos professores, pretendo fazer algumas modificações nesse primeiro modelo para atingir melhor meu objetivo.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Performance

Performance



Definição

Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.

As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.

segunda-feira, 3 de março de 2008


Mapa do trajeto da minha casa até a Escola de Arquitetura editado no Photoshop.