terça-feira, 7 de outubro de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Bompas & Parr - Jelly Competition
Bompas & Parr é um trabalho que mescla culinária e arquitetura. Esse projeto explora como o sabor do alimento pode ser alterado em função da sinestesia, por exemplo. Seu foco de pesquisa é a gelatina: ela é o material adequado para uma análise da comida e da arquitetura devido à sua forma plástica e ao papel histórico que ela desenvolveu na exploração dos gostos.
Entrará em curso uma competição de design em gelatinas no London Festival of Architecture, que vai de 20 de junho a 20 de julho. Nos modelos apresentados, serão avaliados os aspectos relacionados à inovação e estética. A miniatura arquitetônica esculpida em gelatina que vencer será leiloado em nome dos " Arquitects for Aid ".
Para maiores informações, visitem o site da competição.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Trabalho de Informática - SketchUp
A tarefa que nos foi passada pelos professores de informática consistia em modelar a sensação que tivemos com um trabalho escolhido no site do FILE ( Festival Internacional de Linguagem Eletrônica).
A obra que escolhi se chama Reactable. Trata-se de um dispositivo musical eletrônico, formado por uma mesa com interface multi-touch. Pequenos objetos são colocados sobre essa mesa e interagem tanto com ela quanto com os outros objetos ali presentes. Uma infinidade de sons pode ser criada a partir das diferentes conexões estabelecidas, possibilitando uma combinação diferente a cada uso e gerando músicas fantásticas. O "Reactable" é um instrumento que pode ser utilizado por todos: desde performers experientes, passando por DJs e chegando às crianças.
Debaixo da superfície da mesa, há uma câmera que analisa os movimentos das mãos dos usuários, gerando uma resposta/modificação no som original de cada objeto (que são pequenos cubos).
A interação acontece quando a pessoa gira, aproxima ou muda a orientação dos cubinhos.
Fiquei absolutamente fascinada por esse instrumento tão ilimitado e original, criado por Martin Kaltenbrunner.
As sensações que o Reactable provocou em mim foram diversas. As palavras que vieram à minha mente, no momento inicial, foram futurismo e cibernética. Também pensei na ausência de limites do referido instrumento, já que é possível criar infinitas músicas manipulando os cubos. Sendo assim, modelei no SketchUp uma espécie de trama sem início nem fim, em que todos os cubinhos estão conectados uns aos outros, de alguma forma. O percurso que se pode seguir é, também, ilimitado, e procurei usar cores mais fortes (embora translúcidas) que remetessem às coloraçõs das pinturas futuristas. Abstraindo um pouco mais, a forma modelada se assemelha à um emaranhado de cabos ou fiações que podem fazer um paralelo com a cibernética.
Segue o vídeo da obra escolhida:
Reactable usado em show da Björk:
domingo, 4 de maio de 2008
Trabalho de SketchUp
Nossa tarefa dessa vez era modelar em 3D, usando o programa SketchUp, a sensação que tivemos ao visitar o museu " Oi Futuro ".
No início, encontrei um pouco de dificuldade por não saber utilizar muito bem as ferramentas do software, mas após ler alguns tutoriais e testar muito, consegui sair do lugar.
Meu trabalho consiste em uma caixa com as faces recobertas de fotos do museu. De forma pragmática, ela representa a visita ao local; de maneira mais subjetiva, o paralelepípedo guarda a idéia de uma "caixinha de surpresas" : causa-nos curiosidade em saber o que há dentro. Foi assim que me senti tanto antes de adentrar o museu quanto já lá dentro. O tempo todo mantive-me curiosa para destrinchar tudo o que o lugar tinha a me oferecer, mesmo sabendo que era impossível em tão pouco tempo.
Com essa visita concluí que ao entrarmos naquele espaço, estamos iniciando uma "viagem", seja ela na história da telecomunicação, seja ela nas emoções/razão dos depoimentos de pensadores/inventores/escritores/artistas notáveis ou seja ela no próprio ambiente do museu. Dessa forma, dentro da "caixinha de surpresas", representei um ambiente que remete a um céu repleto de balões de gás, fazendo assim uma alusão subjetivada da viagem mencionada.
Meu trabalho não correspondeu às minhas expectativas, mas espero que nos próximos eu consiga atingir melhor meu objetivo e aprenda a usar o SketchUp mais efetivamente.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Aproveitamento do espaço disponível
Vi esse vídeo do youtube e não pude deixar de postá-lo aqui, já que mostra como o arquiteto Yasuhiro Yamashita conseguiu construir uma casa que aproveitasse tão bem os pequenos espaços interiores disponíveis. O lote da casa tem tamanho semelhante à uma garagem para dois carros, e foi por meio de técnicas arquitetônicas como tetos altos e boa iluminação que a percepção desse espaço como um todo pôde ser ampliada.
Encontrei esse vídeo no site Planta Baixa. Não deixem de conferir o endereço, pois há inúmeros outros vídeos e matérias interessantes por lá.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Museu de Arte da Pampulha
Oi Futuro
A visita ao museu Oi Futuro, recomendada pelos professores de plástica, foi uma experiência única. Não que o tipo de tecnologia da qual o museu faz uso esteja muito fora do nosso alcance, mas sim porque o espaço - arquitetado magnificamente por Gringo Cardia - nos possibilita uma interação ampla, pouco comum nos museus convencionais. Toda a informação é passada de forma inovadora: não mais exclusivamente através da leitura, e sim utilizando também (e principalmente) recursos e ferramentas audio-visuais. Isso torna o espaço extremamente convidativo e a visitação adquire um valor muito mais participativo. A vontade que tive foi de passar toda a tarde lá, para poder absorver no mínimo metade de toda informação presente. O jogo de sons e imagens, juntamente com os telefones e outros objetos relacionados à telecomunicação cria um ambiente rico em informação, visualidade e interação. Dessa forma, o Museu das Telecomunicações consegue, de forma efetiva, fazer com que os visitantes conheçam um pouco mais sobre a história da telefonia, de maneira interessante e descontraída.
domingo, 6 de abril de 2008
Montagem FOA
quinta-feira, 3 de abril de 2008
domingo, 30 de março de 2008
Gringo Cardia - de todas as tribos
" Gosto de misturar linguagens. Sou um liquidificador de idéias. "
A auto-definição de Gringo Cardia é mais do que pertinente. De uma maneira genial, ele mescla experiências de viagens, observação das coisas cotidianas e uma intuição sempre certeira. É um artista transformador do espaço, que expressa bem as artes visuais e que conhece todas as línguas da comunicação.
Gringo é formado em Arquitetura pela UFRJ. A Arquitetura é seu espaço de experimentação, e ele a dota de estímulos através da fotografia, da direção de arte, do design gráfico e e das videografias.
A exposição no Palácio das Artes está fantástica e vale a pena ser contemplada.
" Desconstrução, estética e coerência. De A a Z. "
quarta-feira, 26 de março de 2008
Trabalho de Informática
Os professores de informática pediram-nos que fotografássemos um local de Belo Horizonte em que algum espaço público estivesse sendo utilizado de maneira alternativa ou diferente. O exemplo que encontrei é muito comum: mesas de bares que ocupam as calçadas. O espaço público das calçadas, destinado ao trânsito de pedestres, acaba sendo usado de maneira privada pelos donos dos bares, que fazem do passeio uma espécie de 'extensão' de seus estabelecimentos. E sendo assim, mesmo estando em um local de acesso de todos, somente clientes podem sentar na mesa. Essas instalações acabam incomodando os pedestres, que têm que se desviar para não esbarrarem nas mesas. Através da edição no photoshop, enfatizei as mesas que são o objeto de "análise" através de um cutout, e colei a imagem de um casal andando na calçada e tendo o espaço de passagem reduzido.
Trabalho de Informática
sexta-feira, 21 de março de 2008
Editando no Photoshop
Os professores de informática deram-nos a seguinte tarefa: editar no photoshop uma foto em que algum local da EA estivesse sendo utilizado de maneira inapropriada ou não convencional.
Dessa forma, escolhi um dos profetas - que no caso foi utilizado por mim como apoio para amarrar o cadarço do tênis - para representar essa idéia. A lupa aumenta a imagem para dar ênfase ao ato que subverte a função original da estatueta.
Acima estão postadas, respectivamente, a foto original e sua versão editada.
No Photoshop, segui as seguintes etapas:
1 - Recortei a foto original e fiz uma margem de polaroid com ajuda de um tutorial
2 - Dupliquei a camada do polaroid e apliquei nela uma rotação
3 - Colei um pedaço da foto que mostra um pouco mais da estátua para facilitar a identificação na parte rotacionada da polaroid
4 - Selecionei a parte da foto em que eu amarrava os cadarços e ampliei
5 - Procurei no Google uma imagem de lupa e coloquei-a na parte ampliada
6 - Selecionei a parte da foto externa à lupa e coloquei em preto e branco
Acho que essa edição foi a mais trabalhosa, pois segui passo-a-passo um tutorial e usei mais ferramentas. Os tutoriais são uma ótima maneira de se familiarizar com o programa.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Comentário sobre o texto " Por uma arquitetura virtual: uma crítica das tecnologias digitais "
Ana Paulo Baltazar traz à tona na introdução de seu texto um tema muito recorrente quando se trata de arquitetura: as mudanças que a era digital impôs a essa profissão.
O computador e o surgimento dos softwares de CAD passaram a ser uma nova e mais rápida ferramenta de trabalho, substituindo o desenho perspectívico. Esses desenhos acabam sendo chamados de arquitetura virtual, mas a autora elucida essa questão explicando bem a diferença entre digital e virtual.
Nem todo virtual é digital, e são poucos os digitais que são virtuais. Ao final da leitura desse texto, consegue-se claramente diferenciar esses dois termos, que são comunmente tidos como sinônimos. Para isso, a autora introduz dois novos conceitos, o de substância e o de evento, que coexistem em todas as coisas. Na substância estão contidos o real e o potencial, enquanto no evento tem-se o virtual e o atual. Ao ocupar um espaço, ativamos sua ordem do evento. Ao projetar um espaço, trabalha-se com a ordem da substância. E nesse ponto Ana Paula Baltazar levanta um dos problemas que ocorre na arquitetura, que é projetar um ambiente pensando limitadamente em seu uso e sua função.
O que ao fim parece ser o melhor jeito de pensar um espaço, que é exemplificado com o Familistério de Godin, é fazendo uma arquitetura virtual, em seu real conceito. Deve-se dar abertura para se encaixar num ambiente eventos não definidos a priori.
Por fim, a mestre em arquitetura propõe a problematização da arquitetura frente as tecnologias de comunicação e informação e instiga-nos a pensá-la de maneira virtual, sem deixar de utilizar o digital no processo. É o " paradigma da tecnologia da informação ". Alguns exemplos dessa parceria são citados, como o Fresh Water Pavilion e a tenda Digital desenvolvida no laboratório Lagear da Escola de Arquitetura da UFMG.
O texto me foi esclarecedor e achei interessante a abordagem sobre o lado virtual de todas as coisas. Agora creio saber diferenciar substância de evento e digital de virtual. Concordo com a autora no que tange à limitação que damos aos espaços, pré-determinando suas funções.
Para mim a arquitetura virtual é uma novidade, pois não conhecia o termo, mas após a leitura desse texto convenci-me de que realmente é uma abordagem muito mais ampla do espaço e do que podemos fazer dele.
Para ler o texto na íntegra, é só acessar www.arq.ufmg.br/lagear/virtual.html
O computador e o surgimento dos softwares de CAD passaram a ser uma nova e mais rápida ferramenta de trabalho, substituindo o desenho perspectívico. Esses desenhos acabam sendo chamados de arquitetura virtual, mas a autora elucida essa questão explicando bem a diferença entre digital e virtual.
Nem todo virtual é digital, e são poucos os digitais que são virtuais. Ao final da leitura desse texto, consegue-se claramente diferenciar esses dois termos, que são comunmente tidos como sinônimos. Para isso, a autora introduz dois novos conceitos, o de substância e o de evento, que coexistem em todas as coisas. Na substância estão contidos o real e o potencial, enquanto no evento tem-se o virtual e o atual. Ao ocupar um espaço, ativamos sua ordem do evento. Ao projetar um espaço, trabalha-se com a ordem da substância. E nesse ponto Ana Paula Baltazar levanta um dos problemas que ocorre na arquitetura, que é projetar um ambiente pensando limitadamente em seu uso e sua função.
O que ao fim parece ser o melhor jeito de pensar um espaço, que é exemplificado com o Familistério de Godin, é fazendo uma arquitetura virtual, em seu real conceito. Deve-se dar abertura para se encaixar num ambiente eventos não definidos a priori.
Por fim, a mestre em arquitetura propõe a problematização da arquitetura frente as tecnologias de comunicação e informação e instiga-nos a pensá-la de maneira virtual, sem deixar de utilizar o digital no processo. É o " paradigma da tecnologia da informação ". Alguns exemplos dessa parceria são citados, como o Fresh Water Pavilion e a tenda Digital desenvolvida no laboratório Lagear da Escola de Arquitetura da UFMG.
O texto me foi esclarecedor e achei interessante a abordagem sobre o lado virtual de todas as coisas. Agora creio saber diferenciar substância de evento e digital de virtual. Concordo com a autora no que tange à limitação que damos aos espaços, pré-determinando suas funções.
Para mim a arquitetura virtual é uma novidade, pois não conhecia o termo, mas após a leitura desse texto convenci-me de que realmente é uma abordagem muito mais ampla do espaço e do que podemos fazer dele.
Para ler o texto na íntegra, é só acessar www.arq.ufmg.br/lagear/virtual.html
terça-feira, 18 de março de 2008
Zero 7
Henry Binns e Sam Hardaker são a dupla que forma o Zero 7. Diretamente do Reino Unido, eles fazem um som de qualidade, que se enquadra nos estilos downtempo e trip-hop. Possuem 3 discos lançados (Simple Things, When it Falls e The Garden) e músicas cantadas por diversos intérpretes. É uma das minhas bandas preferidas atualmente, e o clipe da música Destiny, em especial, é visualmente rico e criativo, mesclando aspectos da ilustração e da arte digital. Aí está para vocês assistirem. Espero que gostem!
Apropriação da Sala de Plástica
Apesar de estar postando com um leve atraso, vim deixar minhas considerações sobre esse trabalho de intervenção na sala 134.
3 tardes parecem pouco para arrumar e modificar um ambiente daquele tamanho. Mas com esforço e muitas horas de trabalho, conseguimos. E o resultado, a meu ver, foi ótimo. Pelo fato de a sala ser muito extensa, antes os ambientes misturavam-se, não permitindo que usufruíssemos bem de todo o espaço. Agora, após nossa 'reforma', podemos aproveitar melhor a potencialidade de cada ambiente. Foyer, sala de estudos, sala de descanso, sala de aula, exposição, ateliê e sala de projeção: foram essas as nossas metas. Espero que os professores tenham gostado do resultado, e espero que façamos bom uso de tudo que contruímos.
Investigue, questione, fale, desenhe e construa - uma visita ao site 3xn
A 3xn é uma companhia dinamarquesa de arquitetura que foi fundada em 1986. Seu escritório principal fica em Aarhus, com uma filial em Copenhagen. São seis os donos da empresa: Kim Herforth Nielsen, Jan Ammundsen e Bo Boje Larsen (Dep. Copenhagen), Kim Christiansen, Tommy Bruun e Michael Kruse (Dep. Aarhus). Todos eles colecionam prêmios e vitórias em competições. O principal arquiteto e responsável pela 3xn é Kim Herforth Nielsen, que nos 20 anos de história da firma viu centenas de projetos realizados. O site da companhia possui fotos de diversas obras, todas com um projeto audacioso e inovador. Pelo visto, a 3xn é uma das maiores e mais qualificadas companhias de arquitetura da atualidade.
Site: www.3xn.dk
Site: www.3xn.dk
domingo, 16 de março de 2008
Photoshopando
O exercício proposto pelos professores de Informática para a próxima aula foi editar uma foto da performance utilizando o Photoshop, a fim de descobrirmos e conhecermos as ferramentas do programa.
Trabalhei com duas imagens que ficaram completamente diferentes e que seguem postadas.
Na primeira, usei brushes infantis e que remetem a um desenho feito de lápis de cor. Tentei passar a idéia de que a leitura nos permite criar outros mundos, à nossa maneira.
Na segunda foto, usei brushes e patterns diversos, recortei a foto, coloquei-a em preto e branco, usei texto, formas geométricas, entre outras coisas. A intenção dessa foi mais testar as ferramentas e fazer uma edição interessante, sem outros sentidos implícitos.
Apesar de trabalhoso, pois é difícil ficarmos satisfeitos com o próprio trabalho e saber a hora de parar, adorei conhecer melhor o Photoshop e descobrir algumas de suas ferramentas de edição de imagem.
quarta-feira, 12 de março de 2008
Comentário sobre o texto " O ensino de desenho nas escolas e a influência da informática"
A informatização nos diversos campos profissionais suscitou discussões variadas. Na arquitetura isso ocorreu de forma relevante e várias questões pertinentes foram levantadas quanto à influência da tecnologia nessa profissão. Quando se trata do ensino do desenho nas faculdades de arquitetura e a ameaça que os softwares de CAD trazem a essa disciplina, a discussão acirra-se. Isso porque esses programas acabam por diminuir a necessidade de se aprender a desenhar de forma tradicional.
Ao mesmo tempo em que é preciso se adaptar à modernização do ensino, os métodos tradicionais de representação dos objetos arquitetônicos não podem ser abandonados. É através deles que o aluno aprende a pensar bi e tridimensionalmente os objetos, e essa noção espacial é uma das palavras chaves da arquitetura. No entando, a utilização dos citados softwares propicia uma maior rapidez na elaboração dos projetos, possibilitando mais tempo de dedicação ao processo criativo.
Na minha opinião, é preciso, sim, que as escolas de arquitetura apliquem a informática ao curso, mas de uma forma pensada e com boa estrutura pedagógica. Não se deve ensinar como operar os programas, mas sim instigar a busca individualizada do aprendizado de acordo com a necessidade. Ainda assim, é crucial que o futuro arquiteto aprenda bem a técnica do desenho manual, pois ao longo da carreira ele certamente encontrará situações nas quais terá como ferramentas de trabalho apenas uma boa idéia, um lápis e um pedaço de papel.
Ao mesmo tempo em que é preciso se adaptar à modernização do ensino, os métodos tradicionais de representação dos objetos arquitetônicos não podem ser abandonados. É através deles que o aluno aprende a pensar bi e tridimensionalmente os objetos, e essa noção espacial é uma das palavras chaves da arquitetura. No entando, a utilização dos citados softwares propicia uma maior rapidez na elaboração dos projetos, possibilitando mais tempo de dedicação ao processo criativo.
Na minha opinião, é preciso, sim, que as escolas de arquitetura apliquem a informática ao curso, mas de uma forma pensada e com boa estrutura pedagógica. Não se deve ensinar como operar os programas, mas sim instigar a busca individualizada do aprendizado de acordo com a necessidade. Ainda assim, é crucial que o futuro arquiteto aprenda bem a técnica do desenho manual, pois ao longo da carreira ele certamente encontrará situações nas quais terá como ferramentas de trabalho apenas uma boa idéia, um lápis e um pedaço de papel.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Trabalho no Word para as aulas de Informática Aplicada à Arquitetura
quarta-feira, 5 de março de 2008
Performance
Performance
Definição
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
Definição
Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos), sendo que neste o espectador participa da cena proposta pelo artista, enquanto na performance, de modo geral, não há participação do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.
As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.
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